O Cover pode ser bastante promissor, a exemplo, cito a banda do guitarrista brasileiro Márcio Sanches que por fazer cover do Queen obteve reconhecimento do próprio guitarrista do Queen Brian May. Que banda não ficaria satisfeita com um reconhecimento de seus ídolos? Isso com certeza garantiria bastante credibilidade a banda, todavia, o cover também tem seus aspectos negativos.
Montar uma banda ainda que inicialmente cover requer, devido a um público cada vez mais exigente, muita dedicação e talento; sobretudo, é uma das maneiras mais seguras para não só conquistar público, mas também de trazer para sua equipe os músicos que condizem com o estilo e ideologia da banda. É uma tarefa que pode ser frustrante por alguns motivos, entre eles destaca-se o fato de que a criatividade de cada membro da banda fica totalmente comprometida já que a banda tem por objetivo interpretar e reproduzir algo já existente; além disso, o horizonte dessas bandas é logo ali: não podem viver de direitos autorais nem lucrar com a venda de álbuns.
Para ter uma boa banda cover deve-se estar preparado para investimentos, um bom produtor musical para julgar a qualidade da banda e auxiliá-la, aparelhagem de som e recursos que assemelhem o som da banda ao repertório interpretado, figurino e muitos ensaios são itens indispensáveis, já imaginou a complexidade que seria reproduzir fielmente músicas do U2, bandas como Coldplay e Iron Maiden?
O cover é como o período da infância de uma banda, suas crianças e suas guitarras e bateria ainda descobrem o mundo a sua volta. Espelham-se nos seus pais e professores até que possam caminhar com as próprias pernas e arriscar as primeiras palavras.
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